Um pássaro sobrevoa este momento.
Enquanto isso se equilibra
numa tênue linha, ao vento.
Quase se deixa cair, quase se entrega ao mar
Quase anoitece, quase canta
A quem não quer abandonar
Da tempestade, foge veloz
Ave ingênua, assim como nós
Descobre, na busca pela Paz,
Que voando não se chega ao cais
Ó tênue linha,
Tu és firme, insensível ao peso...
Mas somente em ti sou capaz de criar
A beleza do pássaro indefeso
Um soneto! que lindooo!
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