Um pássaro sobrevoa este momento.
Enquanto isso se equilibra
numa tênue linha, ao vento.
Quase se deixa cair, quase se entrega ao mar
Quase anoitece, quase canta
A quem não quer abandonar
Da tempestade, foge veloz
Ave ingênua, assim como nós
Descobre, na busca pela Paz,
Que voando não se chega ao cais
Ó tênue linha,
Tu és firme, insensível ao peso...
Mas somente em ti sou capaz de criar
A beleza do pássaro indefeso
terça-feira, 28 de setembro de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
Itinerante
Vejo a vida em um segundo
O fluxo arde em um piscar
Ando correndo pelo mundo
Itinerante, como sonhar?
Vejo o tempo a rir, oportuno
Impulsiono minhas pernas ao ar
Ando saltando, ando caindo
Itinerante, como parar?
Vejo o céu descolorir ilusões
A falsa nuvem se dissipar
Ando com medo, ando fugindo
Itinerante, como gritar?
Vejo faíscas sumirem no escuro
Não há mais o que enxergar
Ando longe, ando sem rumo
Itinerante, como voltar?
O fluxo arde em um piscar
Ando correndo pelo mundo
Itinerante, como sonhar?
Vejo o tempo a rir, oportuno
Impulsiono minhas pernas ao ar
Ando saltando, ando caindo
Itinerante, como parar?
Vejo o céu descolorir ilusões
A falsa nuvem se dissipar
Ando com medo, ando fugindo
Itinerante, como gritar?
Vejo faíscas sumirem no escuro
Não há mais o que enxergar
Ando longe, ando sem rumo
Itinerante, como voltar?
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