segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

sSão

Olá, prazer,
Eu não quero você
Mas quero
Eu menti
Mas te quero sincero
Nada faz sentido
Mas 100% diz que sim
E por aí vai
O ciclo de contradições sem fim...

Desculpa, desculpa
Eu me ataquei e quero atenção
Você também se feriu de arco e flecha
Da seta inversa
Só a pena me atingiu, ninguém morreu
O desprezo nem percebeu
Resultado final: "Não".

Anos e anos
E ânus
Se é pra gente nunca se curar
que viva distante desse mundo urbano
Aprenda a linguagem de pedras, água, árvores
que vegete pra sempre
que do Sol se alimente.

Não quero aprender a ser humana
Não quero aprender a interpretar
mundos oníricos e vida social
Se de nada vai valer
Todos vamos sofrer e morrer 
Eu só quero entender como é ser, simplesmente.

Mas existe essa besteira de paz?

Se o ar já nos oxida
eu não quero mais doenças e preocupações
E coisas complexas que dificultam a vida
Nem quero batidas mais rápidas 
de um coração em contagem regressiva...



(...Zero.)

Não quero
(Quero!)
Quando morrer já virei
"Quero-quero"

ou qualquer pássaro, de qualquer canção
deprê
-ssão