quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cinzas

No contexto, o carnaval
Um pretexto, a novidade
De novo, de velho, dilacero
Meu peito, eu dilacero, dilacero...

Sem dó, hasta el pozo
Dilacerando, morrendo, gritando
Sangrando, rasgando
Escorre em meu rosto

O pretexto, a novidade
A velha, a cega, a coisa
que eu quero que morra
Sem saber, sem sofrer
Apenas vá para longe daqui....

Pra longe do meu peito.

Adeus, provocação
Sem mais nenhuma alternativa
Sem Guerra
Dilaceremo-nos
Juntas
Ligadas pela condição
de mulher.

Expulsemo-nos da guerra.
Vomitemos
na cara dele. Escorra.

Agora morra.
Em paz.

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